Quando o assunto é música, partindo das classificações pré-existentes sobre o que é “bom” e o que é “ruim”, é considerável a minha inclinação por músicas que costumam ser localizadas na prateleira do “ruim” e chamadas de brega. Depois de alguma crise existencial, passei a valorizar mais meu gosto por várias destas músicas classificadas sob este nome.
Wando, por exemplo: podem falar o que for, mas é impossível deixar de reconhecer a beleza poética de “Moça”. O verso “Moça, moça eu te prometo, eu me viro do avesso só pra te abraçar...”, pra mim, é perfeito. Exceto a parte “moça, sei que já não és pura...”, todo o restante da letra é lindo de doer. Se bem que os versos sobre a pureza da moça também têm sua graça: a música não seria a mesma sem eles...
Wando, por exemplo: podem falar o que for, mas é impossível deixar de reconhecer a beleza poética de “Moça”. O verso “Moça, moça eu te prometo, eu me viro do avesso só pra te abraçar...”, pra mim, é perfeito. Exceto a parte “moça, sei que já não és pura...”, todo o restante da letra é lindo de doer. Se bem que os versos sobre a pureza da moça também têm sua graça: a música não seria a mesma sem eles...
Outro exemplo é ABBA. Na verdade, não sei se as músicas deste grupo são classificadas como brega. Não sou lá muito fã do grupo e nem me imagino ouvindo um disco inteiro dele. Mas eu poderia ouvir uma ou outra música muitas vezes seguidas. Uma delas é “I have a dream”. O engraçado é que, definitivamente, não acredito em anjos, mas adoro a parte que começa com “I believe in angels...”!!! Bom, não sei como explicar esse paradoxo, mas também não me importo com isto.
Ah, a letra e a melodia são maravilhosas! Vivo ouvindo essa música nos momentos em que estou muito animada, deixando extravasar toda breguice a que tenho direito: